A CTG Brasil tem como propósito desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Esse desenvolvimento vai muito além da geração de energia em si, ele passa por um olhar cuidadoso para os impactos que sua operação pode gerar nas comunidades e as oportunidades de potencializar os pontos positivos de cada região, gerando valor para todas as pessoas. Por isso, o pilar social da agenda ESG da empresa tem um peso muito relevante.
As políticas e os programas da companhia são centralizados nas pessoas, partindo de cada profissional e atravessando os portões da CTG Brasil, abarcando as comunidades do entorno de seus ativos.
De acordo com último Relatório de Sustentabilidade, em 2022 as ações sociais da empresa somaram R$ 17,4 milhões e beneficiaram mais de 86 mil pessoas em 107 municípios. E, entre ações e iniciativas que impulsionam o desenvolvimento das comunidades, vale destacar o cuidado com a segurança de cada indivíduo e de seus ativos.
Uma das iniciativas de grande relevância e que representam bem esse olhar cauteloso da companhia é o Plano de Ação de Emergência (PAE). Apesar da probabilidade de uma ruptura ser baixíssima, a CTG Brasil trabalha fortemente na gestão de segurança de suas barragens, atendendo a todos os requisitos legais e técnicos da legislação.
“O PAE faz parte da política nacional de segurança de barragens e proteção de nossos ativos, mas ele tem foco na proteção das pessoas”, afirma Pedro Nunes Pereira, Gerente de Engenharia Civil e Segurança de Barragens na CTG Brasil.
Para elaboração do plano, foi feito um estudo minucioso sobre possíveis cenários de emergência, magnitude, tempo necessário para evacuações e sinalização das rotas, sinalização de alerta sonora e um trabalho técnico para montagem de uma estrutura focada na prevenção.
“A CTG Brasil trabalha em parceria com o poder público, a defesa civil e ainda conta com a participação fundamental da comunidade. É nosso papel educar as pessoas para que elas entendam a importância do PAE e se engajem”, ressalta Pedro.
Em relação ao pessoal interno, a empresa já treinou praticamente todos os funcionários.
Cuidar sem causar preocupação
Em caso de emergência, as pessoas localizadas próximas da área de impacto imediato estão mais vulneráveis e precisam de informações para estarem preparadas para onde devem se dirigir e principalmente como se comportar.
Mais do que a instalação de placas com sinalização de rotas de evacuação, a CTG Brasil teve a preocupação de dar todo suporte às pessoas para que elas pudessem entender o cenário sem gerar ruídos que levassem a uma situação de pânico ou desconfiança em relação à segurança das barragens.
A empresa trabalhou fortemente com a comunicação de forma didática em todas as etapas: conhecimento das comunidades das zonas de autossalvamento, cadastramento dessas pessoas, autorizações das defesas civis para instalação de sirenes, ações e campanhas educativas e divulgação sobre todos os passos do projeto.
“Não podíamos executar as ações de implementação do PAE, como instalar torres de sirene ou colocar placas nas portas das casas, sem deixar claro que as barragens são seguras e que as ações são preventivas”, conta Vitor Hugo de Morais, Coordenador de Engenharia Civil e Segurança de Barragens na CTG Brasil.
A divulgação foi feita de forma ampla para atingir toda a população, com apoio de mídias sociais, faixas nas ruas, carros de som, mensagens via SMS e WhatsApp e veículos de imprensa locais.
O projeto já teve suas rotas implantadas e está em fase de instalação das 36 torres de sirenes, que deverão ser colocadas em todas as unidades da companhia. Após a conclusão dessa etapa, estão previstos os trabalhos com exercícios simulados.
“Este é o primeiro degrau de uma longa escada e estamos trabalhando de maneira intensa para chegar ao topo. E mesmo assim, confiantes de que nunca precisemos ativar um PAE”, afirma Pedro.
A CTG Brasil tem implementado ainda diversas iniciativas para modernizar e melhorar o sistema de monitoramento de barragens do seu portfólio de hidrelétricas. O processo de automação está sendo implementado inicialmente nas usinas Ilha Solteira, Jupiá e Salto e já permite a coleta de dados em tempo real para os instrumentos que são considerados fundamentais na identificação de eventuais anomalias nas estruturas, totalizando cerca de 20% dos pontos de monitoramento existentes.
Além disso, 221 novos instrumentos foram incorporados ao sistema de monitoramento existente, garantindo maior abrangência e confiabilidade na supervisão de segurança dessas barragens. Esse processo, considerado estratégico pela empresa, terá um investimento de cerca de R$ 26 milhões e abrangerá 11 empreendimentos hidrelétricos da Companhia.
Novas operações, novas preocupações, ainda mais cuidado
Conhecendo os impactos que a implantação de novas operações de geração de energia podem provocar nas localidades , a CTG Brasil vem atuando na construção de um plano de investimento social participativo em suas novas estruturas para diversificação de ativos de fontes renováveis: complexo solar em Arinos (MG) e parques eólicos em Serra da Palmeira (PB) e Dom Inocêncio (PI).
Em 2022, a companhia realizou diagnósticos socioeconômicos nos locais das futuras instalações, se abrindo para o diálogo com as comunidades, o poder público, as entidades e instituições de cada região. Analisando as principais adversidades de cada comunidade, é possível endereçar os desafios e oportunidades para construir um plano de investimento social. A proposta é minimizar possíveis impactos negativos das instalações e maximizar os positivos, levando desenvolvimento aos locais com a chegada dos novos empreendimentos.
“Queremos demonstrar que somos parceiros no desenvolvimento local, junto as comunidades, organizações locais e poder público. Geraremos empregos, ampliaremos a arrecadação de impostos e faremos investimentos sociais construídos de maneira participativa e endereçando desafios conjuntos do território, aponta Paula Rigolizzo Ebeling, responsável pela estratégia de desenvolvimento social da CTG Brasil.
Dentre as iniciativas, destaque para a parceria com o SENAI para programas de qualificação de profissionais, com o SEBRAE para desenvolvimento de fornecedores, com a Childhood Foundation Brasil para reforçar a rede de proteção às crianças e mulheres das comunidades locais, programa de geração de renda junto a grupos produtivos, e apoio à gestão pública para preparar o território para a chegada da obra e o crescimento local.
“A legislação amadureceu muito ao longo dos anos e, hoje em dia, atuamos regidos por normas rígidas e escuta ativa do território. Caso existam questões sociais não resolvidas, os projetos não recebem licença para seguir sua instalação. Nós seguimos empenhados em ouvir e fazer o melhor para as pessoas”, pontua Paula.
Esses são apenas alguns dos exemplos que reafirmam o olhar da CTG Brasil para cada indivíduo. Refletindo a cultura que norteia a atuação da companhia, em seus valores, a frase “Pessoas são a nossa energia” deixa claro a enorme importância do pilar social na sua agenda ESG.
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