Referência na geração de energia limpa, presente em 12 estados, a CTG Brasil está diversificando suas fontes renováveis, contribuindo para acelerar ainda mais a agenda de descarbonização e o combate às mudanças climáticas. Para isso, grandes projetos estão a caminho: o Complexo Solar Arinos, em Minas Gerais, e o Complexo Eólico em Serra da Palmeira (PB). Nesse contexto, a companhia tem consciência de que grandes empreendimentos podem ocasionar impactos importantes na região e na vida dos moradores. Por isso, trabalha fortemente para mitigar os impactos negativos e maximizar os positivos.
O primeiro passo para que essa jornada seja muito bem-sucedida é a execução de estudo diagnóstico focado nas questões socioeconômicas nas regiões dos novos projetos. Isso inclui estudos detalhados, levantamentos de dados sociodemográficos e diálogos com diversas partes interessadas, como prefeitura, secretarias, comunidade, lideranças e entidades de classe para entender as realidades de cada polo.
Após a identificação dos aspectos mais importantes e que pedem atenção, é possível construir um plano de investimento orientado a atender as vulnerabilidades e potencialidades de cada região.
“A aplicação de diagnósticos socioeconômicos é fundamental e constitui o ponto de partida de nossa atuação nas regiões, pois, traz um retrato da realidade das comunidades, pontuando não apenas problemas, mas também pontos positivos e oportunidades. Baseado nestes estudos, definimos nosso plano de investimento social, sempre visando melhorar a qualidade de vida das comunidades atingidas pelos empreendimentos”, afirma Ronan Max Prochnow, gerente de Sustentabilidade & ESG da CTG Brasil.
Os principais passos para a chegada dos projetos
Para que o diagnóstico social e econômico seja preciso, alguns passos são planejados em detalhes. Para começar são programadas visitas em campo para conhecer a região – a CTG Brasil prioriza cidades com menor IDH – e é realizado um levantamento dos primeiros dados. A partir do cruzamento de informações já é possível obter uma primeira foto do território.
Em seguida é traçado o diagnóstico municipal, que joga luz nos principais problemas e desafios da região, nas mais diversas áreas. Conhecendo as dificuldades, é possível traçar planos de ação muito mais específicos, endereçados para os pontos de atenção.
E tudo é amarrado a partir de conversas com os mais diversos parceiros locais, como líderes comunitários, imprensa, poder público, entre outros. A partir desses diálogos é possível mapear o quanto a comunidade local é favorável ao empreendimento e entender quais são as questões mais importantes que podem ser vistas como impeditivas. A empresa ainda disponibiliza um canal de ouvidoria para as comunidades, deixando à disposição contatos via 0800, WhatsApp e e-mail.
Outro ponto fundamental a ser observado é o perfil da operação durante o período de obras e após a conclusão e os impactos que ela trará. Nesse aspecto, também é contabilizada a quantidade de funcionários que serão contratados em cada momento, pensando ainda na necessidade de prepará-los para as funções.
Com tudo mapeado e desenhado são traçados planos bem direcionados, com temas priorizados de acordo com as necessidades socioeconômicas de cada região impactada. Por fim, é feito um relatório integrado completo que traz informações por território indicando prioridades, recomendações de investimento, empresas parceiras etc.
“Atuamos sempre com uma visão de longo prazo, criando uma relação benéfica para todas as partes”, reforça Ronan.
Vale ressaltar que, em locais onde já há operações similares em curso por outras empresas, há uma convergência de esforços. É importante que os empreendedores atuem em sinergia de modo a somar esforços para trazer melhorias para a região.
“Essa parceria e entendimento são importantes para destinar corretamente os investimentos. Por exemplo: se já houve aplicação de recursos na educação básica e ela está bem resolvida, posso direcionar minha verba para outras questões que ainda precisam ser olhadas. Assim, a comunidade confia nos empreendimentos e os enxerga como atores na transformação social”, pontua Diego Lellis, coordenador de meio ambiente da CTG Brasil.
Cuidado com o meio ambiente também é prioritário
Nada acontece sem que haja um estudo minucioso sobre o impacto ambiental que o empreendimento deve gerar. Em relação à instalação de parques eólicos, Diego conta que é necessária uma média de 8 meses de pesquisa no sentido de avaliar as questões ambientais. Ele explica que é preciso entender se haverá uma área de desmatamento, qual deverá ser a compensação, além do cuidado com a fauna.
No caso da necessidade de desmatamento, são elaborados programas específicos para entender o impacto, fazer o resgate dos animais e a soltura nos locais mais adequados. Em relação à flora, costumam-se fazer resgates de material genético, coletas de flores e frutos para estudar o melhor replantio.
Há ainda uma grande preocupação em relação ao solo:
“Estamos atuando em locais em que chove pouco, mas quando a chuva vem há um grande volume. Precisamos olhar para a questão das drenagens e do assoreamento dos rios. Não adianta resolvermos a questão apenas dentro do nosso projeto, é imprescindível olhar e atuar além”, aponta Diego.
Toda a atenção despendida aos impactos sociais, ambientais e econômicos provenientes da diversificação de fontes renováveis reflete o compromisso dos propósitos da CTG Brasil com a priorização da vida, da segurança e cuidado com as pessoas e o meio ambiente.
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