Sabe aquela t-shirt que você comprou e acabou ficando desbotada e perdendo a elasticidade muito rapidamente? Talvez você não saiba, mas, para que ela existisse, foram necessários cerca de 2.720 litros de água, de acordo com a organização Water Footprint Network.
Para a produção de uma calça jeans, o número é ainda maior: 10.850 litros de água. É bastante para que uma peça do seu armário seja utilizada por pouco tempo, certo?
Para se ter uma ideia, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que 110 litros de água por dia é o suficiente para atender as necessidades básicas de uma pessoa. Ou seja: mais de 98 indivíduos poderiam fazer isso com a água gasta para a produção de apenas uma calça.
Mas e se o ato de lavar a roupa fosse também uma forma de prolongar sua vida útil?
E melhor, utilizando menos água no processo?
É essa a proposta das máquinas de cuidar da Electrolux, que nasceram para fazer os itens de vestuário durarem o dobro do tempo, com metade do impacto, poupando o planeta. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa, que tem como compromisso criar eletrodomésticos que sejam ferramentas para uma vida mais sustentável, levando benefícios para os consumidores, inclusive econômicos, e para toda a sociedade.
A tecnologia é resultado de quase três anos de estudos e testes, e o seu impacto é notável, como explica Marcelo Piekarski, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da área especializada no cuidado de tecidos da Electrolux:
“O recurso dos jatos poderosos, que utilizam pressão para lavar as roupas com menos água, foi criado no Brasil. Com menos ação mecânica, o desgaste das roupas é evitado”
Há outras tecnologias que ajudam nesse processo, como o Vapor System, que auxilia na remoção de manchas sem desgastar a fibra do tecido, e o Sistema ColourCare, criado para poupar as cores. Mas como elas funcionam e impactam o planeta?
Roupas sem prazo de validade
De acordo com relatório feito pela AEG, marca do Electrolux Group, 90% das roupas usadas no mundo são descartadas muito antes do que deveriam. A substituição de uma peça por uma nova antes do prazo gera impactos que poderiam ser evitados.
O preço ambiental da fabricação é enorme: a indústria têxtil e da moda é responsável por entre 8% e 10% das emissões de CO2 (gás carbônico) no mundo e é a segunda indústria que mais consome água, gerando cerca de 20% de todo o esgoto e água despejados no ambiente, segundo dados da Organização das Nações Unidas.
O mesmo estudo do Electrolux Group aponta que 25% da pegada de carbono das roupas vem da maneira como cuidamos delas. Ou seja: os hábitos fazem toda a diferença e, se forem combinados com eletrodomésticos que auxiliam as pessoas a serem mais sustentáveis, o ganho é notável.
Marcelo explica que a maior parte das roupas de uma pessoa pode ser lavada utilizando a tecnologia de jatos poderosos:
“A limpeza por jatos pode ser em qualquer tipo de roupa, principalmente aquelas do dia a dia, com sujeira leve, que representam 90% do volume total. Para as roupas com sujeira pesada, recomendamos a lavagem tradicional”
Sendo assim, a esmagadora maioria das roupas pode ser cuidada de forma a prolongar a sua vida útil, evitando o descarte precoce. Um número animador, especialmente quando se leva em conta que menos de 1% das roupas são recicladas para se tornarem peças novas, de acordo com estudo da The Ellen MacArthur Foundation. Impressionantes 73% são incineradas ou vão para aterros sanitários, poluindo o meio ambiente.
Hoje, 40% das máquinas comercializadas pela Electrolux contam com jatos poderosos. “O objetivo é chegarmos a 100% e aumentarmos nosso impacto”, conta o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento. Com o recurso, o prolongamento da vida útil das roupas é acompanhado de economia de 50 L de água a cada lavagem.
Ainda, com menos desgastes, as roupas também produzem menos microplásticos a partir das fibras sintéticas, responsáveis por poluir as águas mesmo depois dos processos de tratamento de esgoto por conta do seu tamanho milimétrico.
Menos desgastes, menos desbotamento
Sabe aquela mancha de gordura que gruda na camiseta e você se pergunta como vai fazer para retirar? Na maioria das vezes, a resposta é: esfregar repetidas vezes até sair. E mais um pouco. E mais. O resultado? Desgaste.
Mas o vapor e a água quente são aliados neste momento. “Por meio do aquecimento da água, é possível a remoção de mais sujeira, aumentando a performance de lavagem mantendo o cuidado com o desgaste”, explica Marcelo.
As máquinas de cuidar da Electrolux que contam com o programa que utiliza vapor, Steam Care, ainda removem amassados das fibras e promovem economia de até 96% de água em relação ao ciclo de lavagem tradicional.
O desbotamento também é uma preocupação – e um dos principais motivos pelos quais as pessoas abandonam uma peça de roupa.
É aí que entra o sistema ColourCare, que purifica a água para que os sabões tenham um desempenho ideal, mesmo em baixas temperaturas, resultando em uma lavagem delicada e profunda sem desgaste das cores.
Com redução da ação mecânica no processo por conta dos jatos poderosos e o recurso de purificação da água, a Electrolux consegue chegar ao resultado de até 35% menos desbotamento.
A roupa mais sustentável é aquela que você já tem
Para João Zeni, diretor de Sustentabilidade da Electrolux na América Latina, as tecnologias oferecidas pela marca ganham escala quando se considera a quantidade de consumidores no país e no mundo e o tempo que os aparelhos, criados para durarem mais, ficam na casa das pessoas gerando impactos positivos.
“Nosso compromisso é fazer a roupa durar o dobro, diminuindo o impacto ambiental da fabricação de novas peças, e também de maneira combinada, fazendo com que menos insumos sejam necessários no cuidado, como sabão, água e energia. Se a gente pensa que a máquina vai ficar 10, 12 anos na casa do consumidor, consegue perceber o tamanho desse impacto”
Ele lembra, ainda, que as máquinas de cuidar vendidas pela empresa no país em 2022 foram responsáveis pela impressionante economia estimada de 3 bilhões de litros de água nos lares brasileiros em relação a 2021 por conta da eficiência hídrica. “É muita inovação envolvida e queremos fazer cada vez mais”, completa.
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