O esporte pode ser um grande parceiro para melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens, proporcionando atividade física e também uma formação ética para a vida. Pensando nesse impacto social positivo, a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, dentro da sua estratégia ESG, decidiu jogar junto com o Instituto Futebol de Rua, uma organização sem fins lucrativos presente em 59 municípios do Brasil, levando atividades esportivas, de educação e desenvolvimento para mais de 7.500 beneficiados em 2022.
Por meio de mecanismos da Lei de Incentivo ao Esporte, a CTG Brasil apoia sete núcleos do projeto, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Os polos são patrocinados pela companhia, que tem em seu escopo de iniciativas ESG o impacto e o desenvolvimento social nas comunidades onde atua. As ações da CTG Brasil observam ainda os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, entre eles o de promover a paz, a igualdade de gênero e a redução da desigualdade social.
Mais do que promover atividades esportivas, a preocupação do Futebol de Rua está na formação de cidadãos mais preparados para os dribles que a vida exige. A filosofia do fair play (jogo limpo, em tradução livre) é adaptada para o contexto das aulas, exigindo respeito em primeiro lugar, entre colegas e com os professores do instituto. As crianças e jovens têm acesso a conteúdos como comunicação não-violenta, educação financeira, noções de meio ambiente e ecologia, além do engajamento de cada núcleo com a comunidade ao seu redor.
“Nós fazemos um mapeamento do que há de mais grave para as crianças na comunidade, dentro do tema do meio ambiente, por exemplo. Se tem muita sujeira no rio, falta de esgoto… Fazemos com o aluno a problematização e buscamos a solução, com conscientização, mutirão e abaixo-assinado para entregar ao poder público, mobilizando o bairro”, conta Alceu Neto, fundador e diretor executivo do instituto.
ALÉM DO FUTEBOL, ROBÓTICA E EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A CTG Brasil apoia a iniciativa desde 2021. “É um projeto que dá resultados superpositivos. O futebol é uma capa, mas o projeto tem educação física, assistência social, psicólogos, nutricionistas, e recruta 50% de meninas”, destaca Paula Ebeling, responsável pela estratégia de desenvolvimento social da companhia.
As aulas funcionam como um turno complementar à escola, formando uma agenda de tempo integral na formação das crianças e jovens, unindo o aprendizado da escola às lições do instituto. Em Curitiba, são oferecidos projetos de preparação para o trabalho, tecnologia com robótica, e-sports, educação financeira e para o trabalho, e ainda um acompanhamento onde as crianças fazem a lição da escola, tomam café, têm atividades de teatro e música.
Allyson Scutilaker, 20 anos, conseguiu seu primeiro emprego após passar pela capacitação do Futebol de Rua, onde se tornou instrutor no projeto Jovem Aprendiz. “Ali me desenvolvi como pessoa e realizei meu sonho, que era ser jogador de futebol. Uma memória marcante foi quando eu recebi o meu uniforme de trabalho, que eram duas camisas e dois shorts de futebol.”
Após a formatura no projeto, o jovem encarou o mercado de trabalho e hoje trabalha como operador de caixa. “Entrei no Futebol de Rua como adolescente, sem emprego, e lá fui melhorando como pessoa, como profissional… Eu era muito tímido e hoje trabalho com atendimento ao cliente, converso com todo mundo e atendo da melhor forma.”
“AGENDA 2030 DEVE SER META DE CADA CIDADÃO”
O Futebol de Rua é um instituto signatário do Pacto Global da ONU, que estabelece metas de desenvolvimento sustentável para o planeta. “Essa agenda 2030 só vai acontecer se a gente se mobilizar para fazer. Entendemos que devemos tornar isso comum, deixando de ser um objetivo da ONU para ser uma meta de cada cidadão. Falar de ODS, combate à fome, parece distante para as crianças. A gente traz isso para o cotidiano, na atividade, discutindo geração de emprego na comunidade, falando de trabalho e empreendedorismo, de combate ao preconceito”, afirma Neto.
Na parceria com o instituto, a CTG Brasil indica municípios onde gostaria de levar o Futebol de Rua e ajuda na fase de implantação, colocando o projeto em contato com a administração local, pois as atividades são sempre ministradas em escolas públicas.
“É muito satisfatório para o Futebol de Rua quando a empresa participa do projeto, não só de forma monetária, mas se dedicando ao projeto. A CTG Brasil leva engenheiros florestais, psicólogos, pedagogos, profissionais para falar com as crianças sobre uso consciente de energia, não desperdiçar. Dá um outro aspecto para o projeto na cidade.”
Alceu Neto, diretor executivo do Instituto Futebol de Rua
Em 2023, a CTG Brasil vai ampliar seu apoio ao projeto, levando polos para cinco municípios da Paraíba e de Minas Gerais, totalizando 10 localidades, além do auxílio à sede do instituto, em Curitiba. Serão beneficiados diretamente cerca de 1.000 crianças e jovens.
A partir desta reformulação, as cidades atendidas pela parceria da companhia com o Futebol de Rua serão:
Mato Grosso do Sul
- Três Lagoas
Minas Gerais
- Arinos
Paraíba
- Picuí
- Nova Palmeira
- Pedra Lavrada
- São Vicente do Seridó
Paraná
- Diamante do Norte
Santa Catarina
- Vargem
São Paulo
- Avaré
- Santa Fé do Sul
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