Quando o assunto é Agenda ESG, isto é, meio ambiente, sociedade e governança, não há dúvidas de que os anos de 2021 e 2022 são um marco na história da Equatorial. Neste período, a companhia tornou o tema prioridade na sua gestão e iniciou uma série de processos que consolidam cada vez mais o compromisso do grupo com práticas mais sustentáveis.
Uma sinalização importante foi a revisão da Política de Sustentabilidade da empresa e a adesão ao Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Baseado em dez princípios fundamentais, o Pacto estimula o respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente, além do combate à corrupção em todos os processos do negócio.
Equatorial e sua agenda de sustentabilidade
Ao conciliar o crescimento de seus negócios com princípios de sustentabilidade e proteção ambiental, a Equatorial deu novos passos no sentido de implementar medidas que garantam a redução das emissões de CO2. Dentre elas, está a produção do seu inventário de gases de efeito estufa, fundamental para direcionar as ações de neutralização de carbono nos próximos anos. O documento foi elaborado seguindo as normas do “GHG Protocol”, contemplando tanto as emissões diretas, resultado das operações da empresa, quanto das indiretas, relativas à sua cadeia de valor.
Já no plano de investimentos, a orientação para a transição energética também se concretizou com a expansão do negócio para as fontes complementares. Em junho de 2021, a Equatorial ampliou seu portfólio com a aquisição da Enova, empresa de geração solar distribuída com forte presença no Maranhão. Além disso, também avançou no segmento de geração eólica ao adquirir a Echoenergia Participações por R$ 7 bilhões, um dos maiores players de geração renovável do país. A empresa integrada possui 1,2 GW em ativos operacionais e mais 1,2 GW em ativos no pipeline para os próximos anos.
Paralelamente, a Equatorial tomou a decisão estratégica de se desfazer de uma usina termelétrica no Maranhão, que opera à base de óleo combustível, uma das formas mais poluentes de produção de energia. A negociação foi concluída este ano, quando a companhia vendeu sua participação.
“2021 e 2022 foram anos de grandes transformações para o Grupo Equatorial Energia. Seguimos evoluindo com nossa estratégia a passos largos. Continuamos a avançar na consolidação do setor de distribuição de energia. Concluímos a entrada em operação do nosso portfólio de transmissão e abrimos novas frentes em setores de atuação com grande potencial de investimentos e positivo impacto em ESG”, analisa Augusto Miranda da Paz Júnior, CEO do Grupo Equatorial.
Em outra frente importante para a agenda da sustentabilidade, a companhia também tem promovido a eficiência energética entre os consumidores: só em 2021, investiu R$ 180 milhões em ações de conscientização e troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes. A sinergia entre geração de valor econômico e preocupação com o meio ambiente também tem gerado resultados expressivos para o Grupo: programas como o E+ reciclagem permitiram o reaproveitamento de quase 9 mil toneladas de resíduos, o que representa um benefício ambiental equivalente a mais de 84 mil árvores que não foram cortadas, uma economia de 855 mil metros cúbicos de água e cerca de 30 mil toneladas de CO2 capturados.
Os avanços do Grupo Equatorial na agenda ESG estão descritos em seu Relatório de Sustentabilidade, divulgado anualmente. O documento pode ser acessado aqui.
Uma empresa multisserviços
O Grupo Equatorial, um dos maiores players do setor elétrico brasileiro com foco em distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia, surgiu em 1999 sob o nome Brisk Participações S.A. Sua primeira aquisição ocorreu em junho de 2000, com a compra da antiga Companhia Energética do Maranhão, por meio de leilão. Quatro anos mais tarde, a Equatorial – como a conhecemos – finalmente se concretizou e começou a implementar um bem-sucedido plano de reestruturação financeira, que permitiu que a companhia promovesse a expansão e a diversificação do portfólio nos anos seguintes.
Hoje o Grupo opera seis concessionárias nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul e Amapá, atendendo cerca de 10 milhões de clientes nessas regiões. Além da excelência nas operações, a história da companhia também tem sido marcada por bons resultados para os diferentes stakeholders, por meio da recuperação de ativos e investimentos que geram empregos, tributos, melhoria da qualidade da energia e ações sociais.
Desde 2021, a Equatorial se tornou uma empresa multisserviços com atuação nas cinco regiões do país. Juntamente com empresas dos segmentos tradicionais do setor elétrico, o Grupo também investe em outras frentes, como saneamento (Concessionária do Amapá), telecomunicações (Equatorial Telecom) e soluções para atividades BackOffice, vendas e call-center (Equatorial Serviços).
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