Brazilian Industry Day: em dia dedicado às indústrias brasileiras, destaque foi para fontes de energia renovável

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveu, no dia 16 de novembro, o Brazilian Industry Day, na COP 27. Foram cinco painéis com os seguintes temas: ações para o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde no Brasil; as iniciativas da indústria para uma economia de baixo carbono; bioeconomia e florestas; neutralidade climática; e transição energética. Estiveram na abertura deste dia o secretário nacional da Amazônia, Marcelo Freire, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Joel Ilan Paciornik, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler. O hidrogênio verde que poderá ter uma produção em larga escala no Nordeste teve destaque nas discussões.

A CNI levou 19 palestrantes para o evento. Empresas de peso falaram sobre suas experiências em sustentabilidade, tais como Denise Scarpa de Albuquerque Maranhão (Shell); Mariana Lisbôa (Suzano); Gilberto Tomazoni (JBS); Karen Vasconcelos da Costa (Tetra Pak); Marina Muniz Rossi (Braskem) Guilherme Corrêa Abreu (ArcelorMittal); Vitor Bicca (Coca-Cola), entre outros.

Para que o Brasil alcance as metas climáticas estabelecidas pelas conferências anuais, a participação da indústria é essencial. “Além dos investimentos em processos de produção mais sustentáveis, a indústria brasileira tem sido uma importante provedora de soluções para a descarbonização da economia”, declarou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, na abertura do Brazilian Industry Day.

“A presença de líderes empresariais, de representantes do governo e de outros segmentos da sociedade nesta COP27 confirma que o Brasil está preparando caminho para enfrentar, de forma efetiva, o desafio das mudanças climáticas e os efeitos negativos do aquecimento global”.

A transição energética ganhou atenção durante o dia – e a estrela foi o desenvolvimento de um mercado brasileiro de hidrogênio verde. Indústrias como a Unigel, que promete ser a primeira fábrica de hidrogênio e amônia verdes do Brasil, levaram a proposta de que o Brasil pode ser protagonista neste mercado em breve.

“Temos uma indústria consistente, condições climáticas privilegiadas e um mercado interno forte que gerará crescimento aos fornecedores mesmo em adversidades internacionais”, afirmou, em comunicado, Leo Slezynger, acionista da Unigel.


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