Você foi ao supermercado e comprou vários legumes e verduras fresquinhos, além de carne para preparar no dia seguinte. O dia seguinte chegou e os compromissos fizeram a carne ficar em segundo plano na geladeira. Com a rotina corrida, a peça já não estava boa quando sobrou algum tempo. Os vegetais murcharam na gaveta enquanto você pedia delivery por dias.
Se bateu a identificação por aí — que quase sempre é acompanhada de peso na consciência —, saiba que esse cenário é, infelizmente, mais comum do que se pensa. De acordo com um levantamento da ONU, o Brasil desperdiça cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos ao ano, e 60% desse montante vem do consumo das famílias.
Considerando o planeta como um todo, 1,8 bilhão de toneladas de alimentos vão para o lixo desnecessariamente por ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla do inglês). Na outra ponta, de acordo com a ONU, 828 milhões de pessoas vivenciaram a fome no mundo em 2021.
Mas e se existisse uma geladeira capaz de fazer os alimentos durarem mais tempo e ajudar a evitar o desperdício?
Bom, ela é real.
A Electrolux oferece ao mercado refrigeradores com tecnologia capaz de aumentar em até 30% o tempo de preservação dos alimentos. Os resultados foram observados em testes com morangos e leite feitos pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). A empresa tem como um dos seus propósitos estimular hábitos de vida mais sustentáveis nos consumidores, tendo os eletrodomésticos como ferramentas para isso.
Carlos Guimarães, vice-presidente de linhas de produto para preservação de alimentos, explica:
“O recurso Auto Sense, por exemplo, promove maior estabilidade na temperatura interna, reconhecendo e analisando os hábitos do usuário por meio de Inteligência Artificial, fazendo a geladeira se adaptar automaticamente e prolongar a vida dos alimentos”
Além disso, a Electrolux também oferece modelos com tecnologias como o compartimento FlexiSpace, com o recurso função Meat & Fish, própria para carnes e peixes, e a gaveta HortiNatura, que preserva o frescor das frutas e vegetais por até duas vezes mais tempo.
Mas como estas tecnologias impactam exponencialmente o planeta?
O que o desperdício de alimentos tem a ver com o efeito estufa?
De acordo com a FAO, um terço das emissões de gases do efeito estufa no mundo é proveniente da agricultura, e 30% dos alimentos que produzimos globalmente são desperdiçados.
O estudo mostrou que se todo o planeta parasse de desperdiçar comida, 8% das emissões totais dos GEEs seriam eliminadas.
Para se ter uma ideia, a cada 3 kg de alimentos jogados fora sem necessidade, são emitidos cerca de 23 kg de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, segundo pesquisa encabeçada por Kate Parizeau, professora da Universidade de Guelph, Canadá.
Em escala global, o cenário é assustador. A FAO estima que, por ano, são 3 bilhões de toneladas desses gases liberados por conta de comida jogada fora sem necessidade.
Isso quer dizer que, se fosse um país, o desperdício de alimentos seria o terceiro maior produtor de gases de efeito estufa do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Dessa forma, evitar o desperdício de alimentos é preservar o planeta, e um refrigerador criado para ajudar nessa meta pode impactar o meio ambiente muito mais do que se imagina, como explica Carlos:
“Somos um elo importante nesta cadeia no mundo, porque temos milhões de pessoas usando nossos produtos e reduzindo o desperdício. Isso vai multiplicando o nosso impacto exponencialmente”
Vale lembrar que, além disso, os refrigeradores da marca são conhecidos pela economia no consumo de energia. “A Electrolux é, hoje, a marca líder na categoria de geladeiras no Brasil e também está presente em 67% dos lares brasileiros. Imagine o efeito em escala que conseguimos provocar com nossas tecnologias”, comenta o vice-presidente.
Carne: o custo do desperdício é altíssimo para o meio ambiente
Você se lembra do exemplo da carne esquecida na geladeira? Ele não é aleatório: uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada no periódico científico “Environment, Development and Sustainability” mostra que o alimento representa 86% da pegada de carbono da dieta dos brasileiros.
E não para por aí: para se produzir 1 kg de carne bovina no Brasil, são necessários 14 mil litros de água, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A média global é de 15,5 mil litros de água por kg.
O alimento é apontado como o que mais contribui para emissões de gases do efeito estufa e desmatamentos na Amazônia e no Cerrado, de acordo com a ONU. O impacto é alto demais para que a carne que está na geladeira vença facilmente, certo?
A tecnologia Meat & Fish oferecida pela Electrolux permite que carnes e peixes sejam armazenados da forma ideal, a -2ºC, sem congelar, por até 7 dias, mantendo o frescor por mais tempo e o sabor e características da peça fresca. Dessa forma, desperdiçar fica mais difícil.
João Zeni, diretor de Sustentabilidade da Electrolux para a América Latina, conta que a companhia está investindo em tornar o eletrodoméstico um aliado do meio ambiente, oferecendo não apenas melhores soluções, mas também melhores caminhos de viver de forma sustentável:
“Além da tecnologia em si, estamos trabalhando muito forte também para incentivar que nosso consumidor tenha um hábito mais sustentável no relacionamento com o produto”
Uma das formas de fazer isso é deixando a usabilidade intuitiva e fácil. Ou seja: não é necessário nenhum preparo, as tecnologias são criadas de forma que o uso seja automático e intuitivo.
Que tal frutas e vegetais frescos pelo dobro do tempo?
A gaveta HortiNatura presente nos refrigeradores da companhia sueca preserva frutas e vegetais pelo dobro do tempo, de acordo com testes realizados pela FURB.
João conta que, com a tecnologia, morangos que duravam de 7 a 8 dias na geladeira chegam a durar até 14.
“Você agora pode esquecer o morango duas semanas na geladeira e depois consumir. Assim, o aparelho é um aliado no combate ao desperdício”
O impacto do recurso é sentido na economia doméstica, mas também aumenta quando pensamos nos recursos naturais utilizados para produzir os alimentos, totalmente em vão quando desperdiçados.
Quando você consegue preservar 1 kg de batata por mais tempo em vez de jogá-lo fora, por exemplo, significa que também poupou 290 litros de água – quantidade estimada pelo cálculo da Water Footprint Network.
“Nós estamos trabalhando para democratizar essas soluções que ajudam a trazem impacto positivo. Em um futuro próximo, vamos ganhar escala facilitando o acesso, aumentando nossa contribuição para o planeta”, pondera Carlos.
“Vemos o nosso produto como um gerador de impacto positivo muito maior do que um potencial consumidor de insumos. É nisso que estamos investindo”, completa o vice-presidente.
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